Procuro um refúgio, um porto seguro
Sozinha ou acompanhada, tanto faz.
Só quero um pouco de paz.
Ou uma ilusão dela, tanto faz.
Preciso do silêncio de uma casa abandonada
Para ouvir o meu coração
E recordar os sonhos que perdi
Quando num erro me deitei no teu leito.
Diz-me que sim, diz-me que não,
Sorri, chora, sofre, ama erradamente,
Já deixei de querer saber.
Agora digo: "Tanto faz".
Mas se o meu refúgio fosses tu...
Não importa, tanto faz!
5 comentários:
Ah, não, não é tanto faz!
Insisto em deixar uma beijoca.
A terra adormece no nevoeiro
Tenho a pressa do vento
Um coração errante procura
A doçura de terno momento
Frágil e palpitante luz
A beleza voa com a manhã
O mar solta na terra ternos murmúrios
Perde-se na espuma toda a palavra vã
Dança comigo ao som da Lira
Boa semana
Mágico beijo
hummm ainda não tens idade para dizer "Tanto faz"...magnífico o teu poema, pena apenas a tristeza que dele jorra
beijos
...palavras ternas e densas,
reflectindo o "...porto seguro..." que todos procuramos.
...gostei muito.
jinhux létinha
"Quando errante
no mar cavado da solidão
que a tristeza escurece,
alumia-te e sai depressa,
proclama-te ponte na partida
e sê o porto de ti mesmo."
Isto é, depender de terceiros pode significar a espera...
Mas gostei do teu poema. Revela um estado de alma bastante frequente, e tu soubeste traduzi-lo através de um belíssimo poema.
Boa smana, beijo.
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