Um fluir desenfreado
Num dia recém-chegado
Rostos e mais rostos
De feições variadas
Ora a sorrir ora a rir
Ora triste ora a chorar
No entanto, ninguém pára
É um pulsar forte
É medo de parar
Necessidade urgente
Esta de não ter tempo
Para sentir, não ter tempo
Leva-nos a corrente
Chama-nos o rio
Puxa-nos a foz…
Somos o mar.
Olha a imensidão
Todos nos querem afogar
Mas temos que navegar
Num navio por construir
Com pressa para o horizonte
Desconhecendo que ele é só morte
Nossa amiga, mistério da vida
A fazer-nos uma espera.
Num dia recém-chegado
Rostos e mais rostos
De feições variadas
Ora a sorrir ora a rir
Ora triste ora a chorar
No entanto, ninguém pára
É um pulsar forte
É medo de parar
Necessidade urgente
Esta de não ter tempo
Para sentir, não ter tempo
Leva-nos a corrente
Chama-nos o rio
Puxa-nos a foz…
Somos o mar.
Olha a imensidão
Todos nos querem afogar
Mas temos que navegar
Num navio por construir
Com pressa para o horizonte
Desconhecendo que ele é só morte
Nossa amiga, mistério da vida
A fazer-nos uma espera.
1 comentários:
Achas a morte amiga...?
A morte como mistério da vida, é uma boa imagem literária. Gostei.
E gostei de todo o poema, excepto quando dizes que a morte é nossa amiga... mas respeito o teu ponto de vista.
Beijinhos.
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