No luar da noite
Eu entreguei-te o meu corpo
Numa floresta virgem
Que os nossos nomes gritava.
Sem esperar nada em troca,
Passei-te a mão na cara e fechei os olhos.
Levaste-me junto a ti para lado nenhum
E assim fomos para muito longe.
As árvores respiravam connosco
Em uníssonos suspiros
Que ignoravam o tempo
E me faziam querer-te mais.
As estrelas não estavam só no céu,
Tinham descido à terra,
E assim nos viram,
A fundirmo-nos um no outro.