terça-feira, fevereiro 12, 2008

Talvez, um dia...


A minha dor és tu,
Meu anjo de asas brancas,
Que voas para longe de mim,
E continuas tão perto!

Consigo ouvir a tua voz,
Única e maravilhosa;
O teu sereno olhar
No qual eu me afundo.

A minha vida és tu.
A tua ausência uma tortura,
A tua presença um tormento
E tu, uma necessidade.

Eu preciso de dizer que te amo!
Amei-te! Nunca deixei de te amar!
E a todos os instantes te amo
Com a pureza do primeiro amor.

A minha fraqueza és tu.
Meu sangue corre turbulento
Ao toque da tua mão
E logo flutuo perdida em ti.

Amor, meu primeiro amor
Dá-me a mão e vamos.
Há algures o mundo
Onde a nossa história pode existir.

A minha maior alegria foste tu.
Hoje, os beijos de antes chegam saudosistas
Envoltos em momentos de ontem
Que não são os de hoje, nem irão ser os de amanha.

Adeus amor,
Meu último amor.