terça-feira, maio 06, 2008


Perco as noites a pensar em ti
E sinto-me morrer mais devagar.
Ao invés definho, contigo
Pela mão em sonhos distantes.

Espero e desespero à tua espera.
Afastei-te para te poder esquecer.
Mas o amor passa pelo tempo e pela distância,
E faz a vida passar por ele.
E eu não sabia disso
E entreguei-te a minha vida.

Agora quero-a de volta.
Mas ela nunca mais vai ser a mesma.
Já não sei que vida desejo, que ar respiro.
Deixei-te entrar no meu restrito jardim,
Onde só entra quem eu quero.
Nele te confundiste com uma flor.
E eu destruí o meu jardim para expulsar esta flor.
Mas nunca mais a encontrei.

Criaste raízes algures, num qualquer recanto.
Hoje és a erva daninha de todo o meu jardim,
De todo o ser que já fui e não vou ser mais.

Ensinaste-me a palavra amor.
E consequentemente dor.
Por isso e por todas as noites sem dormir,
Um muito obrigado

Por que não saber amar é não viver

3 comentários:

Enfim... disse...

muito bonito :D

beijinhos

Nilson Barcelli disse...

Tão sofrido, mas belo, este teu poema.
Gostei.

Bom resto de semana, beijinhos.

Carla disse...

às vezes dói o amor...mas viver sem ele é de uma vazio tão profundo que a vida perde a cor
beijos amiga